Mudanças nas regras do cartão de crédito

Você já sabe quais foram as mudanças nas regras do cartão de crédito? No início do ano, algumas coisas mudaram nas regras que as operadoras de cartão de crédito precisam cumprir. Você está entre aqueles que querem manter em dia suas dívidas? Quer permanecer com o nome limpo na praça usando tranquilamente seu cartão de crédito?

Então, preste bastante atenção em nosso post, com um resumo do que mudou nas regras do cartão de crédito. Só assim você vai poder saber como manter seu crédito em dia ou sair do atoleiro de dívidas que te tiram o sono.

regras do cartão de créidto

As mudanças nas regras do cartão de crédito facilitam a vida do consumidor?

Muitos responderiam a essa pergunta com um empolgante ‘sim’. Afinal de contas, eles dizem que o crédito rotativo, que possibilitava o pagamento mínimo de 15% do valor total da fatura, os ajudava a empurrar com a barriga dívidas que só poderiam ser pagas mais à frente.

Essa regra mudou substancialmente, o que para muitos não foi uma facilitação. Porque? A partir de abril de 2017, as operadoras não podem mais aceitar pagamentos mínimos em mais de 1 mês por ano. Porque?

Agora elas são obrigadas a parcelar a dívida, cobrando dos inadimplentes juros menores do que os do anterior crédito rotativo. Isso resultará numa dívida fracionada com valores menores, evitando superendividamento e diminuindo consideravelmente a chance de ‘inadimplência regular’.

Para muitos especialistas, 30% é fração de ouro em relação a compras parceladas. Ou seja, você deveria parcelar compras apenas até o valor de até 30% do seu salário. Isso facilita o controle dos gastos em cartão de crédito, o que não ocorre quando os 30% são desrespeitados.

Assim, mudanças nas regras do cartão de crédito na realidade apenas diminuirão o total da dívida, mas não educarão o consumidor de forma correta. O pensamento de comprar hoje e pagar amanhã permanecerá em voga, e muitos continuarão deixando de planejar seus gastos.

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As mudanças nas regras do cartão de crédito podem nos servir de lição

As mudanças geradas nas regras do cartão de crédito na realidade devem nos ensinar uma importante lição. E essa lição é para o consumidor brasileiro: reprograme sua vida financeira.

Assim, mesmo que o governo tenha adotado essa postura de modificação estrutural das regras do cartão, a solução sempre deve partir do consumidor. E qual seria essa solução? Veja abaixo um passo a passo que a maioria dos especialistas em crédito sugere:

1. Analise a última fatura do seu cartão de crédito

2. Faça um diagnóstico da dívida, identificando o que foi gasto no último mês e o crédito rotativo

3. Estabeleça suas metas, definindo como pagar a dívida o mais rápido possível

4. Bloqueie qualquer cobrança automática do cartão de crédito que seja desnecessária para os próximos meses (seja bastante conservador nesse)

5. Elimine a dívida dentro do período mais curto possível apenas com suas receitas. De preferência não faça empréstimos.

6. Ligue para a operadora do cartão de crédito e tente renegociar a dívida com o mínimo possível de juros. Pergunte sobre a possibilidade de pagar à vista; saiba quanto você poderia pagar nesse caso específico

7. Converse com todos os familiares dependentes da linha de crédito e defina metas de economia mais estritas para os próximos meses

8. Aplique tudo o que já aprendeu sobre um orçamento mais conservador e elimine todo tipo de despesas de impulso

9. Apegue-se à sua estratégia de pagamentos até que este seja concluído

10. Ao voltar a ter liberdade de crédito, reestruture sua estratégia levando em conta os princípios dos passos anteriores

Como já mencionado, as mudanças nas regras do cartão de crédito apenas diminuem o valor final da dívida, e ponto final. Não seja um consumidor descuidado, não compre por impulso e definitivamente se livre de vez de todas as dívidas no cartão.

Uma hora ou outra você ou alguém de sua família vai precisar muito ter a linha de crédito aberta para resolver problemas de saúde ou cuidar de assuntos pessoais que exigem abertura de crédito.

Se não se esforçar desde já para sanar sua inadimplência, problemas ainda maiores se acumularão, formando uma bola de neve assustadora! O pior é que você vai estar na direção dela quando suas finanças explodirem!